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Enter title here and die alone.

17 jun

Eu não tenho TPM, é sério. Mas hoje acordei impaciente na semana exata da menstruação. Não tenho TPM.

Quem precisa de hormônio quando há pessoas que podem fazer sua TPM por você?
O cabelo acorda ruim, a pele parece estranha e nenhuma roupa serve porque você tá colossalmente gorda. Cheia de líquido e com os peitos maiores que a cabeça.
E doloridos, by the way.

Aí você reclama pra alguma pessoa que NÃO seja mulher, e ele diz que “é, deve ser difícil…”. Cara, difícil é aguentar você. Isso é um desafio demoníaco que cruza nosso caminho, testando toda paciência divina existente no Paraíso que te faz respirar e pensar. Pensar que homicídio dá cadeia, que não vale a pena, não vale a pena, não vale a pena…

Fácil ser mulher. É só dormir por 7 dias seguidos todo mês.

Obrigada.

23 abr

Engraçado o que aconteceu ontem. Engraçado e bom.
Eu nunca tive uma religião definida, até porque nunca me preocupei em escolher uma. Ainda não posso me considerar católica, mas ontem alguma coisa muito boa me puxou pra igreja matriz da cidade.
É linda.
Fui batizada lá, e senti uma sensação muito diferente ao chegar. É complicado explicar.
Tinha uma aflição comigo -que só de lembrar me dá calafrios-, que ninguém além de mim poderia saber. Não tinha com quem dividir.
Nem a amiga mais próxima poderia entender, nem a mais íntima.

Então, entrei.

Mais ou menos vazia, fui sentar nos bancos de madeira bem em frente ao Cristo crucificado. Ainda acho de um puta mau gosto colocar uma imagem assim, sendo que seria muito melhor termos lembranças boas d’Ele.
E assim me rendi espírito e mentalmente às minhas confissões. Infelizmente pesadas, e de MUITA importância.
Falei como que diretamente com a mulher mais forte que existe: Maria. Pedi auxílio, sabedoria e quem sabe até uma gotinha do seu oceano de força.
Como boa cética chata e fria, tentei não me surpreender. Assumo que relutei sim ao entrar na igreja.

Não sei o que acontece lá.
Se for um lance psicológico, uma coisa realmente interior que se potencializa com os santos… não sei.
Eu não acreditava no poder de Jesus Cristo. Percebe o verbo no passado?
Prefiro não duvidar porque não sei da verdade. A única verdade que EU sei, é que a vibração daquela igreja e de Maria e Cristo, me revigoraram.

Isso aqui não é o desabafo de uma errada da vida que se arrependeu e caiu desesperada aos pés dos santos. Tire apenas o “errada da vida” dessa frase, e aí sim.
Me arrependi amargamente, e pedi perdão pelos erros que estavam me atormentando. Conversei mesmo. Reza pra mim é isso.
Agradeci a TUDO que tive, tenho e ainda terei.
A única coisa da qual me envergonho, é ter negado por tanto tempo o poder da fé dentro de mim mesma.

Depois de uma sessão de descarrego com a minha mãe, logo que cheguei em casa, senti que já estava mais otimista. Chorei de uma forma que não chorava há anos.
Meu arrependimento foi tão grande que senti medo de mim. E bastante.

Provei da minha própria reprovação. Deus não erra.

Agora quero que tudo volte ao normal, e que MEU Deus, MINHA Força e Luz continuem me acompanhando.

17 abr

Envergonhe-se de seus pais. Minta sobre sua verdadeira origem de vida, e nascimento. Chute cachorros e gatos de rua, com bastante força. Assuste bebês, mesmo aqueles que sorrirem.
Amaldiçoe sua família; mude-se de casa e esqueça de todos os parentes.
Dê mais valor aos “conhecidos”, do quê aos amigos de infância.
Engravide uma mulher, e suma depois. Ou então, faça com que uma mulher deposite todo o seu amor em você e depois, simplesmente, transe com todas as amigas dele.
Faça com que ela saiba disso. E dos detalhes.
Ganhe muito dinheiro, muito mesmo, e gaste exclusivamente com você. Só você. Não dê qualquer ajuda, mesmo que não saia de sua conta bancária.
Não seja solidário. Ridicularize casas de apoio.
Jogue seus pais num asilo bem escondido da cidade, e nunca mais volte a vê-los.
Beba tudo o que há de mais forte, fique completamente alterado e espanque o primeiro que cruzar seu rumo. Mesmo que seja seu filho.
Não apenas experimente drogas. Vire usuário compulsivo, obsessivo. Faça justiça com as próprias mãos, pedras, paus, lanças…

Tudo volta.

Lollabowstock 2!

16 abr

Fiquei sabendo que vai acontecer um novo Woodstock no Brasil. Uma releitura né, gente?
Sem rogar praga, nem nada disso, imagine… mas acredita que um negócio desse vai dar certo?
Sei lá, brasileiro só devia organizar festa pequena. Dentro de casa, e som desligado após as 22h, obrigada.

Mentira.
Já desobedeci demais essa lei, e nem ligo. Festa tem que ser loucura mesmo, ainda mais se tratando de Woodstock! Seria como organizar um carnaval nos EUA. A mesma proporção.
Tomara que não vire a cagada que foi o último Woodstock, porque de confusão o Brasil já tá legal.

E vai acontecer o Lollapalooza. E o Bowlie2.
Acho que dos dois festivais eu não tiro nenhuma banda, e se tiro é porque não conheço.
Sabe aquelas bandas que você ouve durante uns meses, depois esquece um pouco por não ficar sabendo de nada novo, e quando surge alguma coisa enfim você meio que volta no tempo?
Mesmo que esse tempo tenha sido só o ano passado?
Apples In The Stereo, New Pornographers, Kooks, Iron And Wine, Pink Spiders…
Lembro que surtei quando vi um comercial da Pepsi passando com a “Energy” do AITS. Pornographers é bem diferente, mas um diferente bom. Não chega a ser tão exóticamente chato, tipo Sonic Youth.
Kooks é uma lindeza. Não conheci uma pessoa até hoje que ouvisse uma música e odiasse. Iron And Wine muita gente odeia, ou dorme.
Pink Spiders eu já devo ter citado aqui… são doidos, e eu adoro.

Fãs de Sonic Youth são todos surdos e mentirosos. Certeza.

Despertador externo

13 abr

Acho que uma das coisas que eu mais odeio é acordar com campainha. Acordar de manhã mesmo.
É uma falta tão monstra de elegância visitar alguém de manhã, sem avisar, e ainda fazer o FAVOR de apertar a campainha. Qualquer ser, por mais primitivo que seja, sabe que o mundo todo não acorda num horário só. Se você curte acordar super cedo e sair por aí dando a “honra” da sua presença, problema é seu. Foda-se. Eu não levanto, não atendo, e ainda te chamo de filho da puta.

Coisa de filho da puta também é querer separar obrigações como “de homem” e “de mulher”. Aqui em casa não acontece disso porque sabem que eu odeio, e fico estressada se tentam me levar nessa.
“Seu irmão não vai fazer isso porque é obrigação da mulher!”
Quê?
Sim, já ouvi uma vez e fiz um sermão tão bíblico que isso nunca mais aconteceu.
Nada é obrigação de ninguém.
Homens fazem serviço doméstico tão bem quanto as mulheres levam empresas multinacionais. E vice-versa.

Pior que essa separação de deveres, só as mulheres que abaixam a cabeça e obedecem.

A graça de tirar a graça. Completamente.

3 abr

Você conta uma coisa engraçada. As pessoas gostam dessa coisa e dão risada. Mas alguém não consegue parar de rir, ela simplesmente ri até você levar como ironia. Você leva como ironia e pensa em como alguém pode achar tanta graça numa história comum.
A partir daí, sua história engraçada parece só mais uma historinha comum. Perde o sentido porque alguém viu sentido demais.
Ou só fingiu que viu.

Odeio puxa-saco. Beijo.

Avoada

5 mar

“Já sentiu vontade de ser uma cor?
É, parece viagem minha, mas… e se pudéssemos mudar de cor? Até podemos, no sol, mas bem além disso. Se fosse possível escolher, todos os dias uma cor diferente assim como escolhemos roupas.
Penso que a roupa é uma forma de demonstrar essa vontade, inconsciente talvez, de gostar tanto de uma cor.
Eu tenho ímã pra coisas vermelhas, isso desde criança. Minha avó ama. Usa nas unhas, no cabelo ruivo, batons.
Deve ser influência da vó Lurd.

Eu amo vermelho, e derivados dele… mas queria escolher uma por dia. Mudar a cor da pele mesmo. Ficar azul, bem azul, bem caneta Bic.
Outro dia ficar rosa, depois púrpura. Sei lá.
Queria que tintas saíssem dos meus dedos, como se fossem vidrinhos com tampa. A gente mentaliza uma cor, e passa as mãos na parede, no papel, na roupa.
Imagina como tudo seria diferente.

Mas daí, então, quando eu estivesse nervosa sairia cores bem vivas e escuras. Quase como sangue colorido. E quando estivesse feliz poderia até sair uma cor de cada dedo. Eu passaria no cabelo, faria uma maquiagem de palhaço, pintaria as paredes.
As cores melhoram tudo, sabe… não tem melancolia que não se cure com cores. Mas nunca sozinhas.”

“Cinza continua sendo cor, mas, você já viu um arco-íris?”

“Você tem cara de 25!”

24 fev

É.
Às vezes é difícil viver no corpo de uma garota de 17.
E mais difícil ainda é entender porquê pessoas mais velhas se surpreendem com isso. Montam toda uma opinião dos adolescentes porque a maioria mancha a “fama”.

Odeio síndrome de maioridade. Não adianta cruzar as pernas e falar difícil achando que isso trará respeito e admiração dos outros.
É ri-dí-cu-lo.
Acontece que é totalmente possível viver a adolescência -sim, curtir- sem passar uma imagem de futilidade e burrice.

Entende como é complicado ser, e não ser ao mesmo tempo, uma garota de 17?
Talvez, uma mulher de 17, ou uma louca presa no corpo de uma garota.
Assim o assunto fica mais profundo… pff, e na verdade não é!

Fico feliz, e não, quando perguntam minha idade. Mas só depois de horas conversando… porque a maioria não acredita.
E isso é que o não me deixa nem um pouco feliz. Me vem até um olhar de desconfiança de alguns, como se eu estivesse mentindo ou que tenho mesmo 17 mas “quero ser adulta”.
Não quero ser adulta; não quero ser criança, nem idosa.
Essa de “idade adulta” não existe. A responsabilidade chega, sim. Em maior quantidade, sim. Mas conheço crianças LONGE até mesmo da adolescência que encaram rotinas bem mais estressantes do que qualquer adulto comum.

E às vezes eu penso se alguém que realmente lê esse blog, entende o que eu quero dizer.

Nunca quis crescer antes do tempo, e nem poderia porque tive uma infância maravilhosa. Mimadinha, briguenta, palhaça e cheia de primos.
Queria saber porque sinto falta de confiança. Deve ser algum lance de vida passada, porque nessa vida nunca fui confiada à grandes coisas. Afinal, “você tem só 17…”
Quando sinto isso, acredito em vidas passadas. Ninguém sabe da verdade, e tenho uma ligação bem esquisita com coisas que nunca vivi.
Ah! Se algum dia eu ficar sabendo se eu, você, e o mundo somos reais, venho aqui contar.

Medo, inveja e muito gloss.

21 fev

Odeio qualquer tipo de preconceito. Odeio mesmo. Tô tentando pensar num nome pra preconceito com o estilo dos outros… Não sei se existe, mas seria um preconceito “fashion”. Não que o tipo de preconceito seja, fashion, de alguma forma mas, TÁ. ENTENDERAM.

Algumas pessoas tem uma mente tão mínima pra moda. Eu abro vários blogs de moda de rua, fotografia de moda, Polyvore por muito tempo foi meu site favorito entre tudo o que havia sobre isso.
O bacana é misturar, jogar cores e ver o que dá, sabe? Esse conceito de simplicidade ao extremo me irrita! É tão legal ver pessoas exóticas na rua, que se vestem de um jeito diferente porque realmente tem criatividade pra isso.
E o que eu odeio é quem critica, xinga, aponta. Só me vem duas coisas a cabeça: inveja ou medo.
Dizem que o humano tem medo do que é novo. Medo de experimentar. De como as pessoas olharão, risadinhas, comentários.
Então tá decidido: não sou humana.
Nunca tive medo dessas coisas porque sempre fui o alvo.

É preciso ter essa ousadia de se vestir como gosta. Não importa se você ama aquela saia até o pé; uma camiseta bege que ninguém vê graça; salto alto até pra ir ao mercadinho da esquina. Não importa. Se um gloss com glitter rosa e amarelo te deixa absoluta, invista.
O que tá aqui fora diz muito sobre o que é por dentro. Não diz por completo, mas ajuda.

O interessante desse dark side da inveja, é que você não verá meninas bonitas falando merda de outras mais, digamos, poderosas.
E não digo bonitas de medidas de revista e cabelos de comercial de shampoo. Meninas realmente bonitas, com personalidade e inteligência o suficiente para se acharem lindas de verdade.
Elas não precisam disso.
As “poderosas” são as que transformam um vestido de alcinha, numa peça fabulosa que chamará a atenção durante toda a festa. Não porque é um vestido, mas porque aquele vestido está NELA. Não ficaria tão fabuloso numa invejosinha, medrosa, que faz cara de tédio pro espelho.
Conheço garotas que colocariam veneno no gloss da outra por mera raiva. Raiva do quê? Não me façam responder, né…
O recalque existe desde sempre.

Porque, minha amiga… se você acha que aquela peça fica perfeita em você, NINGUÉM poderá dizer o contrário.

Não sejam tão chatos.

19 fev

“Quando a neve toca sua pele, o frio não dura para sempre; mas você viverá a mesma sensação novamente se não deixar a estação mudar.” Eu sei, Brian, eu sei.

Sabe aquela música que você ouve bastante no rádio quando é criança, fica com a melodia guardada na cabeça mas não sabe que ela tá ali? Aí depois que essa música toca, te vem uma lembrança tão forte que… uau.
Aconteceu isso hoje comigo, com Piano Man do Billy Joel. Eu conhecia muito bem aquele refrão, de tempos mesmo, mas tinha esquecido de como gostava dele.

Algumas músicas antigas que você escuta o tempo todo, podem perder a graça de uma maneira tão grande que chegam a parecer novas. Ouvi tanto a trilha sonora de Grease, mas TANTO, que quando toca eu nem ligo mais.
Uma vez tocou “Tell Me More” na festa de formatura da minha amiga, e o pessoal ficou impressionado porque eu sabia a letra inteira. É que depois de assistir ao filme umas 42948 vezes, imitar a coreografia e morrer de amores pelo John, a gente vai pegando algumas coisas né… 😛
E que mulher -ou não- nesse mundo nunca quis ser uma Sandy?
Abre parênteses: não estamos falando da irmã do Shunior. Fecha parênteses.
Ter um Danny falando OOH SANDY com aquela voz, aquele cabelo, aqueles carros e… Deus, porque os anos 60 foram embora?

Mas apesar de tudo, as músicas desse filme já não são a mesma coisa pra mim. E nem as de Chicago, e Moulin Rouge. Capaz que sei até as falas de Grease.

“Voltando” aos anos 60… Acho que eu seria uma senhora muito triste se tivesse vivido fervorosamente essa década. Música ruim sempre existiu, isso é fato, mas acho que hoje em dia a situação tá bem pior.
Eu sempre coloquei a letra em primeiro lugar, e sim, podem me apedrejar por ser Beatlemaníaca. Um fã de Beatles dificilmente pode, com a consciência limpa, colocar significado de letra em primeiro lugar.
Mas enfim, existe uma diferença gritante entre as bobeiras que algumas bandas diziam tempos atrás com as de agora.
Funk carioca é ruim considerando a letra, mas a batida é uma coisa divina. O pior dos headbanger quando ouve funk não fica pelo menos sem bater o pé. Escondido, em baixo da mesa, xingando a mãe do DJ, mas bate.

Tudo o que eu quero dizer é que não sejam iguais a mim, porque a coisa mais difícil é ouvir música apenas pelo significado.
Mais difícil ainda é manter essa mentira. HAHAHA

E pra provar que não sou tão chata… Led Zeppelin – Kashmir

All I got is nine minutes, freaky-freaky, nine minutes…

18 fev

Não sei se minha vida tá mais agitada, ou se agora que eu comecei a perceber tudo o que acontece nela.

Vídeo no YouTube, fórum em construção, blogs e flickr… o primeiro item dessa lista já tem 100 exibições. É pouco, eu sei, mas pra quem nunca posta nada no YouTube isso tá de bom tamanho. E até assusta.
Ainda mais quando se fala tanta besteira por mais de NOVE MINUTOS, e nossos amigos ainda tem paciência em esperar e assistir.
Se quiser, tá aqui.

Será que só eu tenho aquela sensação de “poderia ter ficado melhor”?
Depois que você termina qualquer coisa, um vídeo bobo mesmo, fica pensando que não deveria ter feito daquele jeito. Porque de outro jeito ficaria mais legal, mas só pensamos nesse jeito quando a coisa já foi feita. Sacou?

Hoje tem Polly, eu tô morrendo de sono, tri acabada por causa da academia e depois da meia-noite eu viro abóbora. Tchau.

Substâncias kryptonianas

17 fev

Sabe qual é o segredo das fábricas de esmalte estarem sempre em alta?
Criar uma linha hipoalergênica ☻ Só pode ser…

O último esmalte hipo que eu comprei custou R$9,50, mais ou menos. E não, não compro por frescura. Tenho uma reação tão bizarra ao esmalte comum que tem gente que duvida.
Meu olho (o direito, na maioria das vezes) começa a ficar vermelho em volta da pálpebra, depois infla como se eu tivesse colocado alguma coisa dentro do olho. Fica assim até ele fechar por completo, e alguém me explicar sobre a Lei Maria da Penha e violência doméstica. Pois é.
E só volta ao normal depois de uns 2 dias com muito gelo e pomada especial. Ah, e paciência.

Mas aí então, vejo no mercado uma embalagem de Colorama dizendo:
Sem tolueno
Sem formaldeído

Já esperava ver o mesmo preço abusivo na prateleira, mas, OMG! R$2,50?
Assim como disse o blog da Princesa Na Torre, a Colorama não quer ganhar dinheiro! E que assim seja.
Não aguento mais pegar só vermelho e café em cores por falta de opções antialérgicas…

Conversando ontem com o Alan (meu amigo químico, dá licença?), perguntei o porquê dos esmaltes hipo continuarem naquele preço sendo que a Colorama já renovou a coleção há mais de um ano. E ele fez com que eu me sentisse a mais lerda desse mundo.
Não são só tolueno e formaldeído que causam alergia na mulherada; tem outras coisinhas ali no meio da fórmula que provocam reações até piores que a minha… como a da minha amiga, que preservaremos o nome HAHAHAH o cabelo cai muito durante uma semana inteira, e o nariz aumenta em 2 cm.
Como pode perceber, viramos mutantes com esmalte comum. Obra do capeta, sei disso.
Mas enfim, o importante é que agora a Colorama tem o padrão europeu de qualidade, uma paleta de cores impressionante.
E eu quero a coleção 2010 i.n.t.e.i.r.a ♥

Melhor não ter razão .

16 fev

. . . Só falta abandonar a velha escola. Tomar o mundo feito coca-cola…
. Fazer da minha vida sempre o meu passeio público.
. E ao mesmo tempo fazer dela o meu caminho só, único.

. Talvez eu seja a última romântica, dos litorais desse oceano atlântico…
. Só falta reunir a zona norte à zona sul.
. Iluminar a vida já que a morte cai do azul.

. Só falta te querer, te ganhar e te perder!
. Falta eu acordar, ser gente grande pra poder chorar.

. . . Me dá um beijo então, aperta minha mão.
.Tolice é viver a vida assim sem aventura.

Deixa
ser
pelo
C O R A Ç Ã O

.Se é loucura então, melhor não ter razão.

X, bolinha, duas vezes quadrado

14 fev

Mouse novo por ter estourado o outro: R$ 74,80
Refazer as unhas já que o teclado sempre descasca o dedo indicador: R$ 10,00
Jogar F.E.A.R às 3:00 da manhã, com a casa toda em silêncio e um headphone na cabeça: não tem preço.

Não que eu guarde rancor -porque eu realmente não guardo-, mas jogar F.E.A.R é um modo muito relaxante de descarregar o peso da semana. Qualquer jogo que tenha muitas vítimas, armas enormes e munição infinita, tá valendo. É uma terapia.
Lembro que desde novinha, quando eu e meu irmão entrávamos em lojas de game, eu pegava a pasta dos “de terror”. Ele era um cara mais do bem, aí ficava nas coletâneas de jogos antigos. 500 Jogos de Megadrive, 300 Jogos de Atari, 250 Jogos de SNess…
Então eu, como não tava nem aí pra jogabilidade, gráficos e o cacete a 4, pegava os jogos pela “capinha”.
Sempre perguntava pro cara da loja se o jogo prestava, e como ele tinha mais ou menos a nossa idade, era bem sincero. Lembro de ter começado a jogar Silent Hill porque um desses carinhas de loja me desafiou. Otário.

Falar de videogame é uma coisa que ainda me deixa feliz, mesmo jogando tão pouco ultimamente, e estando tão por fora do assunto mais novo.
Ao mesmo tempo, é válido saber do que já aconteceu nessa área mais antiga.
Uma vez, ouvi uns primos mais novos conversando sobre um jogo MUITOLOCO que você ganhava pontos por atropelar as pessoas na rua, e tinha uns puta carrões violentos e… Uhum. Eles não conseguiam lembrar o nome, aí chegou a prima que ninguém imaginava que saberia uma coisa dessas: Carmageddon, óbvio.
Stainless forever ♥
“Puuuuts, é esse aê mesmo, Thata!”
Eu sabia.
Daí então me disseram que só tinham ouvido falar, e não sabiam se era bom mesmo mas parecia ser. Só não parece como era, e só não emprestei pra eles porque nem sei mais onde está. Emprestei tanto CD e tanta fita nessa vida, mesmo sem querer…
Não esqueço da vez em que emprestei a fita do Donkey Kong e algum filho da puta abriu e trocou por um jogo que nem passava da tela inicial. Eu nunca gostei de emprestar, meu irmão é que quase doava os jogos pros outros.
Menos o Super Star Soccer que era única e somente propriedade do meu pai!

Ah, e só pra não perder o post: não jogue ObsCure.

Premô 4

10 fev

Tô cansada de ouvir “segundo especialistas…”. Hoje em dia tem especialista em cigarros, em fumantes, em coisas que matam mais que cigarros, e fumantes que morrem mais tarde do que quem apenas aspira a fumaça e… Cansa, mas existe.

Hoje assisti Premonição 4, mais um capítulo da novela que tinha tudo pra ser um puta filme. UM puta filme, só, sem mais.
Eu que nunca fiz faculdade de cinema, nunca estudei sobre isso, sei que nem toda franquia pode ser esticada até estourar que nem essa.
Os caras tão afim mesmo de tirar sangue de pedra, e só conseguiram porque algum estagiário deve ter dado a ideia do 3D. É, agora esse último veio em 3D! Pra você, amiguinho, que também não tá nem aí pra roteiro quando o melhor é ver gente burra morrendo sem razão.
O best of desse quarto filme é que as pessoas realmente não merecem viver. Você não torce por nenhuma delas, porque apenas entram em cena e morrem. Yep, rápido e incrivelmente indolor.
Mas, de novo, se você se deu o trabalho de baixar/ir ao cinema ver uma delícia dessa é porque já espera aquele roteiro beleza que a gente lê em fanfics no orkut.
É tudo o que você terá.
Premô já é tão pastelão que se você ficar por dentro de cada morte, e contar que assistiu, pronto. Já era. Ninguém vai lembrar daquela parte em que o protagonista conversou na varanda de casa com o seu avô sobre a complexidade da ordem que a própria morte empregou em cada ser existente na… HAHAHAH, não. Até porque tudo é tão vazio que partes assim seriam excluídas pra baixar o orçamento. Que aliás, deve ter sido bem baixo já que pareceu ser o mais curto de todos.

Não lembro agora a ordem das mortes, mas fiquei boba com aquela da escada rolante. Tipo, tá, percebe-se que é bem difícil de subir naquela posição em que os dois estavam mas, ah não. Percebe-se também que o diretor colocou a personagem mais babaca pra morrer ali porque ela não teria força o bastante -nem inteligência- pra não morrer.

Aí me vem aquilo na cabeça de ser “a hora” dos personagens, por isso morrem das formas mais esquisitas. Mas, pense comigo, não seria mais lucrativo se a Dona Morte metesse um infarte em todo mundo e já era?
Apesar disso, eu reconheço que Ela tá bem criativa, toda preocupada em fazer uma morte diferente… isso aí, nunca caia na mesmice porque a gente gosta assim.
E na hora do olho? Meu Deus, aquela morte aconteceu no 3! Wake up nesse diretor, né?
Aquela pedra do tamanho exato da circunferência dos olhos da mulher, colocada bem no caminho do cortador de grama, voa naquela velocidade em que só uma câmera dos Premô consegue captar, e puf. Mata.
Sabe o mais legal? Foi o mesmo olho que matou o loirinho do 3, lado direito. Nem o lado eles tiveram a capacidade de mudar! Cacete, viu…
Aquela morte da escada caindo no olho, no 3, foi bem inesperada. Eu sabia que ele iria morrer, mas sei lá, se fosse em São Paulo cairia um piolho de pombo dentro da boca dele e morreria infectado em alguns dias.

Esquecendo um pouco do 3 agora, lembrei da morte da roda. Muito simples, fiquei esperando mais. A roda tava numa altura tão absurda, que fisicamente falando ela não teria como descer EXATAMENTE na cabeça da mulher!
Dá pra ver que a Morte safadinha alterou algumas coisas, essa danada. A roda “afunda” no ar e arranca fora a cabeça da moça.
Muito simples mesmo.

Agora, o que eu acho lindo é o começo da história de cada um dos filmes. É sempre um lugar cheio de gente, e o mocinho/cinha já vai ficando tenso… Aí então ele vê aquela cagada titânica acontecendo, catchup espirrando e gente correndo sem um braço e… acorda. Tenta tirar todo mundo do local, as pessoas pensam que é só mais um viadinho querendo atenção com seus “déjà vu” e a partir daí que o bicho pega.
Por isso, se você baixou o filme, pode adiantar até a parte em que o mocinho faz aquela cara de FODEU!. É depois disso que fica bom.

Ah, esqueci de avisar, isso foi um spoiler. Se você for assistir o filme, vai ficar sabendo das mortes de qualquer jeito…
E nem precisa me agradecer, imagina.

Boomerang

31 jan

…e volto ao blog.
Sempre volto, mesmo. Porém, hoje lembrei de coisas que não voltam mais.
Ontem de madrugada, conversando com uns amigos, ficamos relembrando os anos 90. Sou noventista orgulhosa, e digo que vivi tudo o que hoje os adolescentes sentem falta. MUITA falta.
Fiz um ranking não só aos 90’s, mas às eternas crianças meladas de sorvete que vivem em cada um de nós:

10º – Granulado
Eu sei, em qualquer festa infantil -ou não- de aniversário você vê brigadeiro, ou outro doce com granulado. Mas quem nunca pegou um brigadeiro, sem a forminha, deixando cair granulado no chão da tia? No final da festa, era aquela visão do inferno… as crianças menores tinham passado a mãozinha imunda nas paredes, deixando os cinco dedos marcados pelo corredor inteeeeeiro; as latas vazias de cerveja em lugares estratégicos, com aquela surpresinha de bituca de cigarro dentro; e o clássico granulado esmagado, grudado e diabolicamente ESFREGADO no rejunte da cozinha! Dava vontade de fechar o portão de casa, dar uma vassoura pra cada convidado e ir dormir!

9º – Quem chuta mais alto
Não vejo mais nenhuma criança fazendo isso hoje em dia. A gente corria do fim do quintal, numa velocidade que se entrasse um pé na frente era capaz de causar um traumatismo craniano, e literalmente levantava voo pra chutar a parede. E pro ódio amargurado de nossas mães, dificilmente isso era feito sem chinelo.
O pé marcava a parede, e assim era possível escolher o vencedor: o que chutava mais alto!
Pior é que poucos caíam de novo em pé. Eu sempre chutava mais baixo que meus primos por medo de cair. É uma reação óbvia, mas eu era a única menina. O único cérebro sensato.

8º – Churros
Apenas dois tipos de pessoas consomem churros: as crianças, e os adultos gordos. Sinto que serei uma adulta gorda, porque não consigo imaginar um mundo com doces porém sem churros. As crianças que tiveram cabelo comprido com certeza lembram do vento, que batia sempre no sentido contrário, deixando uma mecha de doce de leite na cabeça. E da reclamação das mães, ou avós, que íam comprar churros naquela boa vontade… mas depois chamavam o vendedor de filho da puta por causa do cheiro de fritura na roupa.
Ai, ai…

7º – Fuiiiim…Fuiiiiiiiim…
Era genial. Um anel de plástico, com um cooler em cima (depois de grande que a gente percebe certas coisas…), que você assoprava e fazia um barulhinho bem irritante. Era brinde de tudo: ovo de páscoa, chiclete ruim que a gente comprava só por causa do brinquedinho, pirulito, lembrancinha de buffet e até cereal.
Poucas pessoas sabem que, o anelzinho foi parado de ser fabricado porque algumas crianças acabavam sugando e morrendo asfixiadas. É.

6º – Andar descalço
Hoje, andar descalço é um privilégio que poucos podem ter. Quando colocamos o pé no chão, logo nos vem as coisas que o médico falou; o medo que deu aquela reportagem do Fantástico sobre germes, e o último artigo da Época descrevendo o que cada um faria na sua corrente sanguínea.
Mas quando somos crianças… ah, e daí? A mãe grita que você vai pegar um resfriado ou que pode pisar em alguma coisa que machuque. E se machucar?
O chinelo era um detalhe muito chato. Você tá no quintal espalhando suas tralhas, quando o desenho começa. Corre! Caverna do Dragão, Cavalo de Fogo, Power Rangers, Tom & Jerry… E o chinelo? Que chinelo?
Não valia a pena correr de volta até o quintal só pra pegar o chinelo, e perder a música de abertura.

5º – Deu tilt!
“Ah, deu tilt. Assopra a fita aê.”

4º – Perdeu, passa o controle.
Fui uma criança que conheceu a dor de levar capotes no quintal, e a dor de cabeça por jogar tanto Nintendo. E a regra sempre foi: perdeu, passa o controle. Mané.
Não importa se você deu 500 especiais, ou se você tava jogando com um personagem “duro”. Perdeu? Ninguém mandou escolher o Zangief se tem mais experiência com a Cammy. Mané.

3º – Se cair daqui eu morro?
“Cala a boca, menina!” vinha logo em seguida. Em qualquer lugar, qualquer hora, se estivesse a mais de um metro do chão, eu queria apenas saber se morreria. Nossas mães nunca entenderam isso. A gente não iria se jogar -ou pelo menos não na frente delas-, era uma dúvida que ecoava e merecia uma resposta de verdade.
Cresci, e vi na internet o que aconteceria comigo se pulasse de certas alturas… nunca mais perguntei.

2º – Sexta-feira é dia de…
Brinquedo! AÊ! Nem sei se todas as escolas tinham isso, mas a minha foi até a terceira série. Sexta-feira era linda, as meninas faziam piquenique no pátio e estranhamente colocavam Barbies pra comerem junto. Os meninos levavam aqueles bonecos que antes eram bestas, e agora são sonho de consumo feminino. A gente chamava aquele menino lindo da quarta série pra experimentar o bolo, comprado, mas ainda assim bolo. O pátio era dividido em três: as patricinhas que não levavam brinquedo porque era brega e infantil; os meninos com suas armas de raio laser e castelos medievais com muito sangue e inimigos atirando bombas e… e a minha turma passando por todos eles pra chegar na diretoria. Normal.

1º – 1,2,3 Thais!
É que eu cheguei primeiro 🙂

Be my mirror, my sword and shield.

28 dez

Eu costumava dominar o mundo. Os oceanos se abriam quando eu ordenava.
Agora pela manhã durmo sozinha. Varro as ruas que já foram minhas.
Eu costumava jogar os dados, sentir o medo nos olhos dos meus inimigos.
Ouvir enquanto a multidão cantava:
“Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!”
Em um minuto eu segurava a chave; no outro as paredes se fechavam contra mim.
E eu então descobri, que meus castelos se apoiavam sobre pilares de sal e pilares de areia.

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando…
Corais da cavalaria romana estão cantando…

Seja meu espelho, minha espada e escudo


Meus missionários em um campo estrangeiro.
Por algum motivo que não sei explicar, desde que você se foi, nunca mais houve, nunca houve uma palavra honesta.
Isso aconteceu quando eu dominei o mundo.

Foi um vento malévolo e selvagem que derrubou as portas para me deixar entrar.
Janelas estilhaçadas e o som de tambores.
O povo não podia acreditar no que eu havia me tornado.
Revolucionários esperam pela minha cabeça numa bandeja de prata.
Apenas um fantoche numa corda solitária.
Quem jamais desejaria ser rei?

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando…
Corais da cavalaria romana estão cantando…
Seja meu espelho, minha espada e escudo.
Meus missionários em um campo estrangeiro.
Por algum motivo que não sei explicar, eu sei que São Pedro não chamará o meu nome…
Nunca houve uma palavra honesta.


      Mas
      isso
      aconteceu
      quando
      eu
      dominei
      o
      mundo .

Late que eu tô passando (?)

21 dez

Conversei com tanta gente nesse final de semana… tanta informação, novidade, piadas, causos e algumas mentirinhas também.
Minha cabeça conseguiu calma numa segunda, Isaura’s day.

Daqui a pouco tô saindo pro centro da cidade, ajudar o Thi numas coisas e comprar outras. Quase pari de preocupação porque não achava meu wayfarer!
Achei aqui um óculos brinde do Kinder Ovo (?) mas não achava o meu único wayfarer. Daqueles pequenininhos. Comprei o kids porque não acho legal aqueles grandões em mim, fica meio “não é meu, mas tô usando”.

Gosto tanto de gente que não entende ironia. Mas gosto tanto. Porque você sempre sairá como a amiga engraçada super gente boa.

Darei um pedala na Mariah. CHEEEGA de regravar Foreigner! A gente já entendeu, precyosa. Chega. Ainda não sei como essa música ainda fica no topo das paradas de umas rádios brasileiras por aí -de gosto duvidoso- e trilha de novela. Cansei dos clipes dela, da voz e do excesso de peso.

Deletei uns 5 contatos do orkut hoje, gente inútil que nunca falei na vida. Um deles era um andrógino que escrevia GLAMOUR em todas as fotos, coisa linda.

E ainda não fiz o post bíblico sobre Belle & Sebastian. É a pregui…

Bota essa porra pá funcioná, Emitevê!

10 dez

“As 10 bandas mais injustiçadas do Brasil”.Título do post de um dos milhares de adolescentes aphetados que trabalham na MTV.
Lendo uma das bandas dali, aparece uma talzinha que o dono do post diz ser: “um Belle & Sebastian melhorado, sem a afetação escocesa.” or something like that. Não lembro exatamente.
Sem a afetação escocesa. Um Belle & Sebastian melhorado. Hum.
Se uma banda é brasileira, e imita ou TENTA fazer igual B&S, com certeza não terá na-da de escocês. Porque, dã, são brasileiros.
Se uma banda escocesa imita, sei lá, Mutantes, obviamente não terão as mesmas letras pois não são brasileiros. Não sabem dos nossos assuntos… e nem por isso os Mutantes tinham alguma afetação brasileira.
E daí que só eu entendo meus exemplos?

Belle & Sebastian já fez um cover lindo de “A Minha Menina” dos Mutantes. Lindo, lindo.

Mas enfim, fico pensando como a eMpTyV tem cara de deixar um artigo desses no ar, se eles mesmos não divulgam as bandas mais injustiçadas do Brasil.
São bandas ótimas, claro, musicalmente falando até o grupo de pagode que ensaia perto de casa é bom. Digo isso porque EU não faço melhor. Quando fizer melhor, mando um míssil em formato de guitarra pra casa de cada pagodeiro…
ENFIM, as bandas que aquele menino do post citou são boas. Ponto. Mas não são vendáveis; não são radiofônicas e a maioria não tem integrantes com menos de 17 anos.
Vide Los Hermanos. Fizeram sucesso porque tinham-e ainda têm, puta merda- fãs xiitas! Gente que morre e mata por eles!
Nunca foram bonitos, nunca deram atenção à mídia, por mais mtvlística que fosse. E esses sim foram muito bons musicalmente.
Não gosto, mas reconheço.
Aposto que o eu lírico pedófilo do Camelo também seja bom musicalmente. Falo mesmo.

E mais tarde chego com um post DESTE tamanho por causa do que disseram sobre Belle & Sebastian.

PRAGORA:
Macca and The Wings – Silly Love Songs

Preciso postar isso:

8 dez

Ser designer é…

1. ter o despertador pra avisar a hora de ir dormir, e não a hora de acordar;
A gente acostuma.
2. ter uma diéta a base de café, Coca-Cola e RedBull;
3. ter fones de ouvidos quase implantados na sua cabeça;
Os fones já nem são mais colocados, são encaixados porque a orelha já pegou o formato!
4. tomar café da manhã, almoço e janta ao mesmo tempo;
5. os amigos dizerem “que bonito isso!” mas não entenderem o conceito;
6. refazer um job pois ninguém entendeu o conceito;
7. ter mais fotos de coisas do que de sua família;
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH verdade.
8. saber usar o Photoshop, Illustrator, InDesign e Dreamweaver mas não entender como rodar o Excel;
Me recuso a entender. Recuso mes-mo.
9. comprar revistas de R$ 50 mas não ter tempo de ler;
10. não conseguir olhar para qualquer coisa gráfica sem tentar melhorá-la na sua cabeça;
Mesmo que essa coisa seja feita por você mesmo, pfff.
11. não conseguir andar pelo shopping sem criticar embalagens de produtos;
12. ouvir sua vó lhe apresentar orgulhosamente como “artista” para amigos;
Desenhista também vale.
13. sua mãe achar que você trabalha com computadores;
A minha não (;
14. ser confundido como “técnico em informática” pois “você passa muito tempo na frente daquele tal computador”;
15. cobrar o cliente constantemente o briefing e materiais para não estourar o cronograma;
16. o cliente demorar para enviar o briefing e materiais e depois reclamar que você está estourando o cronograma;
17. terminar o projeto após 3 meses e 20 rodadas de aprovação para o cliente dizer “não sei…acho que não ficou muito legal”;
Sou capaz de matar.
18. passar metade do projeto convencendo o cliente que você sabe o que está fazendo;
19. passar a outra metade do projeto explicando ao cliente que você está cobrando pelo seu conhecimento;
20. alguém dizer “meu sobrinho também faz dizáin“. E quando questionado sobre em qual período ele se encontra, escutar um “Tá terminando o Ensino Médio”;
SEMPRE.
21. acordar se sentido um “garoto de programa” pensando em duas coisas:
1) você precisa parar com isso.
2) você precisa cobrar mais caro por isso;
22. passar metade da vida falando pra todo mundo que “logomarca” não existe;
23. desistir de ensinar a todo mundo que “logomarca” não existe;
24. estranhar aquela luz amarela no céu quando você finalmente sai de casa durante o dia;
Se fosse possível aumentar o shadow na vida real…
25. ter que explicar a um cliente que uma gráfica não imprime uma imagem JPG com resolução de 72dpi e em RGB para fazer um outdoor;
26. ter que explicar ao cliente o que é JPG, dpi, RGB e “cêmique”;
Jotapégui, dêpeí, érrigebê e cêmique. Maravilha.
27. ter que explicar que Pantone não é aquele pão com frutas cristalizadas que vendem no natal;
28. acordar dia após dia, sabendo que essas coisas nunca vão mudar e mesmo assim pensar: “Eu não me vejo fazendo nada melhor na vida. Amo tudo isso”

E olha que eu nem comecei minha faculdade…

Valeu, Canha.

Programa de indie

4 dez

Me sinto sozinha no mundo quando assisto Arquiteturas, do Eurochannel. Não sei como eu fui gostar de um programa tão chato.

Hoje fez friozinho de manhã, choveu, choveu e choveu. Liguei no Multishow e assisti Sound. Mentira, não assisti completamente porque fui preparando o café enquanto passava… e alguma banda MUITO insuportável tocava na hora, por isso ignorei.
Pulei aos canais de filme e nada. Nada assim por dizer, porque no Cult tava passando um documentário que eu prometi assistir daqui umas 3 horas. Veremos.

Mas voltando ao Arquiteturas… é o tipo de programa e-x-a-t-o pra se assistir no inverno. Adoro aqueles casarões enormes cheios de entradas, com estátuas bizarras moderninhas como coluna. A apresentação é quase o melhor. O programa fica a maior parte do tempo em silêncio, só com imagens e raramente uma música ambiente bem baixinha. Daí, do nada, começa algum designer francês comentando.
Ah, e raramente fico acordada até o final.

Postei no MusicBlog. Sim, me rendi.
Não teria como ficar parada por tanto tempo esperando o serviço daquela merda melhorar. Até tentei começar uma revolución por petition, pra que voltasse a opção de upload free mas… nem.
Seria como pedir a liberação legalizada de mídia na internet.
Que morram tentando acabar com isso, suckas.

E alguém sabe se é verdade o negócio sobre tirar o Euro da Sky?
Tomara que não troquem por CasaClub TV (Directv feelings, urgh)

3 dez

Vou sentir vergonha quando minha filha ver os galãs da minha época.

Robert Pattinson só é tão perseguido assim porque encarnou um vampiro no cinema. E vampiros são naturalmente sedutores… até assistindo Twilight, quase que o acho bonitinho. Aceitável, talvez.
E aquele Jacob? Taylor Lautner tem a cara amassada, os olhos são juntos demais, cabeça-chata, cor de pele indefinida. É um tipo de mexicano mais amarelado. Não gosto.
O único que presta -e nem tanto- é aquele Carlisle. Nem sei o nome do ator mas, é um dos poucos com cara de vampiro de filme.
Edward é teen demais e o Jacob é esquisito. A Bella é uma atriz tããão boa que até os móveis da casa se destacam mais que ela. A mesma expressão pra tudo. Tão emocionante quanto um pudim.

Os homens realmente bonitos da minha geração são brasileiros, e os bonitos americanos são de um tempinho atrás. Depp, Cruise e Ledger não são de agora… deveriam, mas não são.

 

Começa com “zi” e termina com “ca”

25 nov

Deus deveria ter me avisado sobre hoje. Sabe, tipo, “tá preparada?”.

Depois da aula, fui com a Ma na Lume. Tudo okay até então. Saindo de lá, um ônibus motherfucker passou numa poça d’água e deu AQUELE banho na gente.
Tive um ataque de mulherzinha e liguei pro meu pai ir buscar nós duas. FAIL. Ninguém em casa.
Rindo muito de nervoso, vergonha e nojo, fomos embora a pé mesmo…

“O ano tinha que terminar assim, né?”

Chegando em casa, eba, reforma! O pedreiro finalmente decidiu quando começar a obra, e como bagunçaremos a cozinha/sala/quartos em alguns meses.
A cozinha migrará pra sala, que será jogada nos quartos que serão mudados pros outros quartos. Bom, né?

E no começo da tarde, quando acordei, me fiz o lindo favor de bater o dedo no pé da cama. Isso, é o que sempre acontece nos melhores dias (:

Ironia é a cura. Pense nisso.

Questionário socioeconômico

22 nov

293 perguntas. Duzentas e noventa e três perguntas. DUZENTAS E NOVENTA E TRÊS!
Duzentas e noventa e três colunas, com 5 quadradinhos em branco cada. Algumas com mais do que 5.

“Preencha os campos ópticos totalmente e com nitidez, utilizando caneta esferográfica de tinta azul ou preta.”

Sei lá, mas de repente me deu uma vontade de fazer um de cada cor…

O melhor são as perguntas. Todas com uma intenção subliminar ou assumida, perguntando sobre racismo e sexismo.
De 293, só 100 deveriam estar lá. Eles fizeram as mesmas perguntas mas com outras palavras.
Me dá até vertigem quando penso no tanto de quadradinhos que ainda preciso pintar.

Eu tinha um post monstruoso sobre o ENEM, vim pro blog escrevendo na mão de vontade de publicar logo mas, perdi o ritmo.
E a paciência também.

P.S.: A segunda pergunta desse questionário socioeconômico pergunta “o que eu me considero”. Sou negra, e quero ver alguém provar o contrário!

”There goes my hero…”

13 nov

[…]

– Mas se você fizer isso, faz mais efeito porque retira as células mortas, pai!
– Ah, não vamos mexer com os mortos não.

Júlio César Basso, meu pai e o cara mais legal que eu conheço.

Ao mesmo tempo, na mesma pessoa.

Né.

13 nov

Fazer hidratação em cabelo fino é uma tristeza mesmo.
Você não vai achar uma embalagem que diga “me compre, eu não vou deixar seu cabelo ficar com cor de repolho antes do tempo”, ou “juro que não te deixarei com o cabelo amassado de manhã”.
Errf. A maioria dos produtos é feito pra cabelos mega diferentes do meu, com mais volume.
A Beth diz que meu cabelo não tem o perfil brasileiro, por isso eu dificilmente acho cremes bons e acessíveis.

E existe perfil brasileiro? coloca na cabeça que o brasileiro é negão, e acaba com a vida capilar do resto do país.

Hoje, a mulherada toda alisa o cabelo. Algumas até definitivamente. Pode vir o verão que for indicando cachos, e cabelos livres ao vento tipo comercial da Grendene… a chapinha jamais será aposentada.
Quem tem cabelo crespo, quer liso. E quem tem cabelo liso, se fode no Brasil com os cremes feitos “especialmente para a mulher brasileira”.
A saída é ser teimosa como eu e usar vários cremes, puxar o cabelo pra trás até parecer um ovni e esperar fazer efeito.

Ah sim. E quem tem cabelo liso, olhos azuis e pele clara, corre risco de ser ameaçada na escola 🙂

Pragora:
Cobra Starship – Hey Mr. DJ